6 lições do príncipe
1) Lição: o que é cativar
O livro trata de encontros e despedidas, do quanto é difícil deixar alguém que nos cativou.
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". O encontro do Pequeno Príncipe com a raposa na Terra é muito bonito, porque é ela quem explica a ele o que é cativar, algo que ele não entendia muito bem, mas estava vivendo em seu planeta com uma rosa.
2) Lição: a diferença entre o ter e o ser
Em um dos planetas que o Pequeno Príncipe visita, há um empresário que só está preocupado com os números, quer possuir tudo, até as estrela. É tão ocupado que não tem tempo para acender o cigarro em sua boca. Às vezes, as pessoas confundem uma coisa com a outra, mas o livro tenta delinear que há diferenças entre ter e ser.
3) Lição: respeito pelo outro
"Quando a gente acaba a toalete da manhã, começa a fazer com cuidado a toalete do planeta", dizia o Pequeno Príncipe. Dá para trabalhar os cuidados com a casa, seja o que for "casa" - pode ser o planeta, a casa mesmo, o quarto. Aqui é a questão do cuidado com o outro, do respeito, da solidariedade.
4) Lição: dar ouvido às perguntas
As "pessoas grandes", como o livro se refere aos adultos, também têm muito o que aprender com a obra de Saint-Exupéry, principalmente de como lidar com as crianças. O Pequeno Príncipe é um menino que nunca renunciava uma pergunta, e as crianças têm muito isso. Elas perguntam muito, e não desistem até terem suas respostas. O motor do saber se dá com uma pergunta inicial, e é assim que as crianças exploram o mundo.
5) Lição: a infância é uma aventura
Assim como o Pequeno Príncipe saiu do planeta dele, tão familiar, para se aventurar e desbravar o mundo, as crianças também deixam o território familiar para se aventurarem na escola, que é um universo completamente novo, onde vão encontrar figuras de autoridade diferentes e precisarão fazer laços com colegas (que também são diferentes).
No início do livro, o narrador conta como as "pessoas grandes" não entendiam um desenho que ele tinha feito quando criança, de uma jiboia com um elefante dentro. Elas diziam que era um chapéu e nem davam muita bola. O narrador usou esse desenho como teste durante muito tempo para ver se as pessoas eram realmente sensíveis e capazes de ver além. E isso é muito importante quando se lida com crianças - tentar escutar além do que elas estão dizendo, pois as crianças falam muito de outras formas, como com um desenho.
Fonte: Meu filho - ZERO HORA
25 de
julho de 2011
Imagem: Guri e a Criatividade - Canguçu, RS, Brasil
Fotos: Loila Matos
Lembretes:
Ler o Livro! Ofertar Livros!
Ver: